Embora o ensino superior seja um caminho tradicional para muitas profissões, há diversas carreiras lucrativas que dispensam a faculdade.
Apesar de importante e valorizada no mercado de trabalho, a graduação não é mais vista como o principal caminho para todos. Um levantamento do IDados de 2020, inclusive, mostrou que 40% dos brasileiros graduados entre 22 e 25 anos ocupam cargos que não exigem ensino superior.
O adestrador ensina comandos, obediência e corrige comportamentos indesejados nos animais
Com dedicação, cursos técnicos ou especializações, é possível construir uma trajetória de sucesso em profissões com alta demanda de vagas. Abaixo, veja algumas dessas opções.
Quais são as profissões que ganham bem e não precisam de faculdade?
1) Comissário de bordo
A carreira de comissário de bordo segue em expansão. Para atuar, é necessário concluir um curso especializado oferecido por escolas homologadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Além disso, o domínio de idiomas, especialmente o inglês, é primordial.
O salário médio inicial é de R$ 5.000, podendo aumentar com a experiência e de acordo com a companhia aérea. A profissão também oferece benefícios como viagens internacionais.
2) Influenciador digital
A popularização das redes sociais criou uma demanda por influenciadores digitais. Eles usam sua imagem e poder de comunicação para promover produtos e marcas.
Apesar de não exigir diploma, essa profissão demanda habilidades em criação de conteúdo, marketing digital, e uma forte presença online.
Influenciadores de sucesso podem ganhar desde cachês por publicações até contratos milionários com grandes marcas. Contudo, o mercado é competitivo, e a capacidade de criar uma identidade autêntica e se conectar com um público-alvo é essencial.
3) Confeiteiro
A confeitaria é uma profissão em alta, principalmente devido ao crescimento de eventos e festas no Brasil. O confeiteiro não precisa de diploma universitário, mas de cursos profissionalizantes que ensinam técnicas de preparo e apresentação de doces e bolos.
A profissão permite autonomia para quem deseja empreender, e os ganhos podem variar conforme a clientela e a especialização em produtos mais elaborados.
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O retorno financeiro pode ser bastante significativo, especialmente em épocas de alta demanda, como festas de final de ano e casamentos.
4) Desenvolvedor / Programador
Com a crescente digitalização de negócios, a demanda por desenvolvedores aumentou significativamente. Embora um diploma em ciências da computação seja valorizado, muitas empresas contratam profissionais que aprendem de forma autodidata ou em cursos técnicos.
O desenvolvedor é responsável pela criação e manutenção de softwares para computadores e celulares. É possível atuar com desenvolvimento web, desenvolvimento de aplicativos e outros.
Os salários variam entre R$ 2.000 a R$ 12.000, dependendo do nível de especialização e experiência. A média salarial nacional é de R$ 8 mil.
5) Tatuador
A profissão de tatuador não exige ensino superior, mas cursos técnicos que ensinam técnicas de higiene, segurança e arte são fundamentais. O mercado de tatuagens tem crescido rapidamente.
O talento artístico é crucial, e muitos tatuadores alcançam grande sucesso financeiro ao desenvolver uma clientela fiel.
Os ganhos mensais dependem do nível de especialização, da reputação e até mesmo do local, mas costumam ser positivos.
6) Adestrador
O adestrador de cães é um profissional cada vez mais requisitado, sobretudo com o aumento de animais de estimação em lares brasileiros.
Não há exigência de formação acadêmica para atuar, mas o conhecimento em comportamento animal e técnicas de treinamento é fundamental. Por isso, cursos especializados e a experiência prática são essenciais para alcançar o sucesso.
Os lucros variam dependendo de vários fatores, incluindo localização gráfica, reputação, demanda por região e especialização.
7) Videomaker
O videomaker produz e edita conteúdo audiovisual, uma habilidade muito requisitada com a expansão das plataformas de vídeo, como YouTube e Instagram, além do mercado de infoprodutos.
A profissão não requer diploma universitário, mas conhecimentos técnicos em edição de vídeo e captação de imagens são indispensáveis. Investimentos iniciais em equipamentos e softwares são necessários.
Os ganhos podem chegar a R$ 15.000 por projeto, dependendo da complexidade.
8) Corretor de imóveis
O corretor de imóveis facilita a compra, venda e aluguel de propriedades. Para exercer a profissão, é necessário obter o registro no Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), após a conclusão de um curso técnico.
O mercado imobiliário é dinâmico, e a remuneração é baseada em comissões, o que permite ganhos elevados em regiões valorizadas.
Como base, o salário inicial pode variar entre R$ 2.012 e R$ 4.514, com uma média salarial de R$ 3.008 no Brasil.