A Prefeitura de Três Lagoas, por meio do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da Secretaria Municipal de Saúde, vacinou 121 animais contra a raiva e aplicou 20 microchips. A ação aconteceu na Feira Central, no sábado sábado.
Por ocasião da campanha 112 cães e 9 gatos receberam doses da vacina antirrábica, enquanto 18 cachorros e 2 felinos foram microchipados pela equipe da SMS. Para receber a imunização, bastava apresentar a carteira de vacina do animal; no entanto, a ausência do documento não impedia a aplicação da dose.
A ação seguirá até o final deste mês na Feira Central, nos dias 16, 23 e 30, das 7h às 13h, oferecendo a vacinação e demais serviços gratuitos do CCZ.
A Importância da Vacinação Contra a Raiva
A raiva é uma doença viral grave que afeta mamíferos, incluindo os seres humanos, e pode ser transmitida por meio da mordedura ou arranhadura de animais infectados. Embora seja uma enfermidade rara nos dias de hoje, quando a vacinação de animais domésticos e a conscientização da população estão em níveis elevados, a raiva ainda representa uma ameaça significativa à saúde pública, especialmente em regiões onde o controle da doença não é tão eficiente. Por isso, a vacinação contra a raiva é fundamental para prevenir a propagação do vírus e proteger tanto os animais quanto as pessoas.
A principal forma de transmissão do vírus da raiva é através da saliva de animais contaminados, principalmente cães e morcegos. Quando um animal é infectado, ele se torna um vetor do vírus, podendo transmitir a doença para outros animais e para os seres humanos. O risco de infecção é ainda maior em áreas com uma grande população de animais errantes ou com baixa cobertura vacinal. Nesse cenário, a vacina contra a raiva é uma medida essencial para impedir surtos e proteger as comunidades.
Vacinar os cães e gatos, que são os principais responsáveis pela transmissão da raiva aos humanos, é uma estratégia de saúde pública eficaz e de baixo custo. Além disso, ao vacinar os animais, a comunidade se beneficia de uma proteção indireta, já que o controle da doença nos animais reduz o risco de transmissão para os seres humanos. A vacinação de animais domésticos também é exigida por muitos países como medida de prevenção para evitar a entrada do vírus em suas fronteiras.
Além da proteção individual, a vacinação contra a raiva é uma ação coletiva que contribui para a erradicação da doença em determinadas regiões. Em locais onde programas de vacinação em massa são realizados de forma constante, como campanhas anuais, a taxa de incidência de raiva pode ser drasticamente reduzida, levando à diminuição de casos de raiva humana. Este sucesso tem sido observado em diversos países que implementaram programas eficazes de vacinação animal e controle de animais errantes.
Outro ponto crucial é que, além da prevenção, a vacina contra a raiva é uma medida de longo prazo. Embora a doença tenha uma taxa de mortalidade quase 100% quando os sintomas aparecem, ela é totalmente evitável com a vacinação. Após a exposição ao vírus, a vacinação profilática, administrada logo após a mordedura ou arranhadura de um animal suspeito, pode impedir o desenvolvimento da doença em seres humanos. Essa abordagem preventiva é vital para salvar vidas e reduzir os custos com tratamentos médicos complexos e prolongados.
Em resumo, vacinar os animais contra a raiva não é apenas uma responsabilidade dos tutores de pets, mas também um compromisso com a saúde pública e com a proteção de toda a comunidade. A conscientização sobre a importância da vacinação, a promoção de campanhas de imunização e o controle da população de animais errantes são medidas fundamentais para erradicar a raiva e garantir um ambiente mais seguro para todos. Portanto, vacine seu animal, incentive seus vizinhos a fazer o mesmo e, juntos, podemos eliminar a raiva de nossas comunidades.
