Casal de Água Clara denuncia golpe com uso do nome da esposa em compras indevidas em vários estabelecimentos

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Um casal residente em Água Clara-MS, procurou a delegacia de polícia local para denunciar uma série de fraudes envolvendo o nome da esposa, que resultaram em cobranças indevidas e transtornos financeiros. Segundo o boletim de ocorrência, os fatos se desenrolam há mais de dois anos, e os responsáveis pelos prejuízos ainda não foram devidamente identificados.

Conforme o relato prestado, a vítima descobriu que seu nome foi utilizado sem autorização para adquirir diversos itens. O esquema teria sido facilitado pela ex-namorada de seu filho, que permitiu que uma mulher, com quem mantinha relacionamento à época, realizasse compras em seu nome. Entre os itens adquiridos estão um sofá e um aparelho de ar-condicionado, os quais foram entregues à suposta golpista, que não assumiu o compromisso de pagamento.

A vítima foi surpreendida com ligações constantes da loja responsável pelas vendas, exigindo o pagamento dos bens. Apesar de nunca ter autorizado as compras, foi convencida a comparecer ao estabelecimento e, sem compreender completamente a situação, assinou um documento que, segundo ela, poderia ter reconhecido a dívida. De acordo com o marido da vítima, a dificuldade de comunicação e pouca instrução contribuíram para o desenrolar da situação.

O casal também relatou que uma bicicleta elétrica foi financiada em nome da mulher em uma loja na cidade de Três Lagoas, por meio de uma financeira, embora ela afirme jamais ter feito tal aquisição. Além disso, cobranças de um banco em que a vítima não possui conta foram mencionadas, intensificando o constrangimento e a pressão financeira.

Com o fim do relacionamento entre o filho do casal e a suspeita, os itens adquiridos permanecem em posse dela. O casal alega que o ar-condicionado já foi vendido, e o sofá e a bicicleta elétrica ainda estão sob sua guarda. Até o momento, não há informações sobre o telefone ou localização exata da suspeita.

O caso chama atenção pela complexidade e pelo período prolongado de cobranças indevidas, destacando a vulnerabilidade de pessoas com pouca instrução diante de fraudes financeiras. A polícia segue investigando o caso para identificar os responsáveis e buscar a reparação dos danos sofridos pelas vitimas.

João Maria Vicente

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