Haddad acredita que brasileiro chegará bem em 2026 e com “filé mignon no prato”

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo nesta terça-feira ao afirmar que espera ver o Brasil, em 2026, desfrutando de uma situação econômica tão favorável que a população poderá “comer filé mignon”. Para alcançar esse cenário, o ministro ressaltou a necessidade de o país explorar plenamente suas vantagens competitivas.

Quando questionado sobre a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de colocar picanha no prato dos brasileiros até o fim do mandato, Haddad respondeu que os programas estruturados pelo governo têm potencial para gerar resultados positivos já no próximo ano.

“Se soubermos aproveitar nossas vantagens competitivas — como a nova legislação de inteligência artificial aprovada pelo Senado, o mercado de crédito de carbono sancionado, os avanços em biocombustíveis e o fortalecimento da nova indústria brasileira —, acredito que chegaremos a 2026 em uma situação muito melhor. Espero que, até lá, estejamos comendo filé mignon”, declarou em entrevista à Globo News.

Haddad também abordou os desafios impostos pelo cenário internacional, citando as incertezas econômicas relacionadas às promessas de políticas protecionistas do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Ainda assim, o ministro demonstrou confiança no posicionamento do Brasil.

“O ambiente externo ainda traz dúvidas, especialmente no que diz respeito à política econômica do próximo governo americano. No entanto, acredito que o Brasil está bem posicionado para enfrentar esses desafios”, avaliou.

O ministro enfatizou a necessidade de rever benefícios destinados a grupos econômicos privilegiados e defendeu uma política fiscal responsável para promover o crescimento sustentável.

“Não se trata de vender estatais a preços baixos para atender interesses específicos ou deixar de enfrentar privilégios concedidos a certos grupos empresariais no Congresso. Estamos controlando gastos de forma adequada, sem comprometer os direitos dos trabalhadores de baixa renda e garantindo o cumprimento da Constituição”, concluiu Haddad.

Da redação

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