O BRASIL PRECISA DE RECONCILIAÇÃO; VINGANÇA, NÃO!

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“Quem lança mão da espada, pela espada perecerá” (Mateus 26, 52)

AQUINO CORRÊA (*)

A alimentação humana tem sido uma preocupação constante de estudiosos do assunto, no passado e no presente. No século 19, o economista inglês Thomas Malthus (1766-1834) previu que, no futuro, haveria uma grave disfunção, já que a população humana crescia geometricamente, enquanto a produção de alimentos crescia apenas matematicamente.

Como se sabe, Malthus estava errado: métodos modernos revolucionaram os meios de produção, de modo que a equação população/oferta de alimentos tem se mantido equilibrada.

Mas será sempre assim, mesmo quando, daqui a 100 ou 200 anos, com o planeta atingindo uma população de, talvez, 20 bilhões (ou mais) de habitantes?Muitas empresas, ao redor do mundo, têm tentado resolver o problema, criando uma espécie de solução mágica: uma pílula, capaz de suprir as necessidades nutricionais de uma pessoa por um ou mais dias. Outras investem na produção de carne bovina artificial. Até hoje, sem resultados definitivos. Muitos acreditam que isso nunca dará certo, pois uma simples pílula não pode suprir a necessidade calórica diária do corpo humano.

Além disso, como o corpo reageria sem o funcionamento normal dos órgãos do sistema digedtivo? Não sabemos…!

Muitas obras de ficção científica também foram criadas, tratando do assunto. Lembro de um filme antigo do gênero, “Soylent Green” (1973). Nele, em uma superpovoada Nova York de 2022 (!), uma mega corporação administrava tudo e todos, com a população sendo alimentada apenas com um biscoito verde (daí o nome do filme). No fim, um investigador (Charlton Heston) descobre que o tal biscoito, na verdade, era produzido a partir de carne humana processada.

Esperamos que, assim como as teorias malthusianas estavam erradas (por enquanto), a ficção aterrorizante do tal filme também não passe de uma quimera, e que a humanidade continue encontrando soluções para o difícil equilíbrio entre população e produção de alimentos.

(*) AQUINO CORRÊA é jornalista, escritor, MBA em Administração, e Auditor Fiscal (aposentado) da Sefaz/MT.

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