Polícia Militar prende Mulher por tráfico de drogas no Bairro Santos Dumont, em Água Clara

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A partir de denúncia anônima, na noite de ontem, uma equipe da Polícia Militar de Água Clara de início a diligencias para averiguar possível crime de tráfico de drogas no município, cuja entrega seria realizada no bairro Santos Dumont. A autoria do crime seria de uma mulher portando tornozeleira eletrônica.

Em posse das informações, a equipe se desmembrou, sendo que um deles ficou com sua moto particular próximo ao local dos fatos para efetuar a monitoração do crime.

Tendo iniciado a campana, em certa ocasião, o policial percebeu o momento em que uma mulher com tornozeleira eletrônica compareceu ao local dos fatos e deixou em uma “moita” um invólucro da cor branca, saindo em seguida para seu imóvel de origem. Logo após, um homem, a pé, se dirigiu até o referido local e pegou o material, ao que foi abordado pelo policial, que pediu apoio, chegando logo em seguida a viatura. Após busca pessoal, foi localizado em suas vestes um telefone celular e em sua mão, o invólucro que estava com entorpecente análogo a droga maconha.

Após a identificação do suspeito, ele começou a ser indagado, ocasião em que relatou que um amigo passou o telefone da mulher que vende drogas, mas que o número do telefone não estava salvo em sua agenda.

No período da tarde, segundo ele, a mulher mandou mensagem dizendo que tinha drogas e perguntou se ele queria maconha. Ele respondeu que sim, mas avisou que não tinha dinheiro e que poderia pagar quando o pagamento saísse. “Ela aceitou e combinamos o local para a entrega da droga”, relata.

Questionado sobre quanto pagaria pelo entorpecente, o rapaz revelou que faria uma transferência bancaria no montante de R$ 50,00 reais.

Obtendo a materialidade do delito de tráfico de drogas na modalidade venda, e estando amparados pelo flagrante delito, art. 302, II do CPP, os policiais foram em diligencia até o imóvel e ao adentrar em seu interior, contatou com que haviam duas mulheres devidamente vestidas, deitadas na sala sobre um colhão de casal.

Ambas foram abordadas, porém não submetidas a revista pessoal ou qualquer constrangimento ilegal por parte dos policiais.

Uma das mulheres se apresentou como a proprietária do imóvel e foi cientificada pelo policial sobe o crime de tráfico de drogas. Ela, porém, negou e disse que havia um pouco de drogas apenas na cozinha. Revelou também que trabalha há dois anos em uma empresa florestal da cidade. A mulher portava um celular, que foi devidamente apreendido.

Apesar de ter negado, a mulher acabou incorrendo no crime de tráfico de drogas, por estar no local da transação, depositando o involucro no local em que o rapaz foi abordado. A outra mulher que estava na casa relatou ser apenas a namorada da acusada.

Durante buscas em todos os cômodos da casa, foi encontrado na cozinha, dentro de uma bolsa rosa, um involucro na cor branca contendo uma droga análoga a maconha. Havia, também, vários pinos de plástico com resquícios de pó branco, os quais costumam ser utilizado para dosar a quantidade de cocaína para entregar aos usuários desse entorpecente.

Na bolsa da mulher, estava uma tesoura e dois cartões de banco, um em nome de terceiros. Foi encontrado no bolso anexo, o total de R$ 300 e  R$ 16,4 em moedas. O dinheiro foi apreendido.

Já no quarto do casal, dentro dos guarda-roupas, estava uma carteira na cor preta contendo documentos pessoais da acusada.

Ao fim das diligencias, a mulher foi enquadrada no crime de tráfico de drogas em concurso material homogêneo de crimes. Muito embora o tipo penal do tráfico seja misto alternativo, A., com sua conduta, incorreu duas vezes no crime citado, quando entregou a droga incorreu no verbo vender, e quando armazenou a droga, incorreu no verbo guardar.

Quanto aos seus antecedentes, muito embora as passagens policiais pelo sistema SIGO não possa ser levado em consideração para efeito de reincidência, no sistema há informações de que a mulher já incorreu neste fato típico de tráfico de drogas por três vezes, sendo a última prisão efetuada na mesma residência, caracterizando, assim, um hábito criminoso.

Após receber voz de prisão, a mulher foi entregue à Delegacia de Policia Civil.

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